24 de junho de 2009

- ter dezesseis anos (e meio)

O que é ter 16 anos (e meio)? Existe toda uma vibe, onde dizem que com 16 você começa realmente a viver, conhecer e desfrutar "os prazeres da vida". Vendo por esse lado é uma maravilha. Com 16 (e meio) você ta aprendendo a dirigir, saindo para todas as baladas, começa a ter vida própria, forma opinião e não admite que te contrariem, achando que já é dono do próprio nariz. Há alguns meses atrás no meu perfil do orkut coloquei uma frase que dizia: " ah, mas eu adoro esses meus dezesseis". Pensando bem, não concordo mais tanto com isso. Não se iluda: ter dezesseis anos (e meio) é uma tremenda cilada. Vejamos pelo meu (novo) ponto de vista. Ter dezesseis anos é ter mais responsabilidade do que 50. Pra mim, essa idade está sendo uma confusão só. Idade da responsabilidade. Com dezesseis, você está prestes a escolher o que quer pro resto da tua vida. Enquanto faz o terceirão, isso fica martelando na cabeça, dia e noite e cada vez que você abre o livro pra estudar pro vestibular. Ainda mais quando você ainda não tem noção do que quer fazer. Às vezes você pensa em largar tudo e só curtir, mas sempre tem alguém pra te lembrar que você tem que se ferrar, pqe se você não se ferrar agora, no futuro vai se ferrar da mesma forma, por conta das atitudes que não teve hoje ( então você sente um vontade imensa de acertar um tijolo na cabeça de quem te fala isso, mas enfim, faz parte) Aí, dezesseis se torna a idade do stress. (claro que tem gente que não ta nem aí, mas estou falando do meu caso, ok?). Sem contar que começa a pensar no primeiro emprego. Além de ter que se matar de estudar para o vestibular, já pensar em morar sozinho, ser independente, saber sobreviver sem pai e mãe. AAAAAAAAAAAAH, aí você tem vontade de gritar. Aí teus dias se tornam uma TPM constante. Enfim, nem é tanto assim, mas eu realmente estou muito neurótica, pqe tenho 4 provas amanhã. Então, ao invés de estudar eu fico reclamando aqui. Mas ainda bem que eu tenho 16, assim ninguém fala nada, pqe ter 16 é ter muitas dúvidas e ter o direto de reclamar sempre ^^

16 de junho de 2009

- quase um tudo;

Uma vez, grande Cazuza disse que quem não sabe amar fica esperando alguém que caiba nos seus sonhos. Ele já tinha toda a razão. Vivem a espera de alguém perfeito. Eu não quero alguém perfeito. Quero alguém, que comigo saiba lidar com nossas imperfeições. Alguém que tenha amigos, e que não viva só para mim, pqe é muito desgastante ser responsável pelo sentido da vida de alguém. Que entenda os dias em que estou nervosa, irritada, chata, de mau-humor. Que minha falta de perfeição não seja motivo para desamor. Alguém que entenda que no dia que ele estiver nervoso, irritado, chato, implicante e de mau-humor vai ser um dia em que eu vou lhe deixar falando sozinho, mas que em casa eu vou desejar muito para que chegue o dia seguinte para a gente fazer as pazes e dizer "poorra, ontem você tava chato pra caralho heim?!". Pode me chamar de boca suja também. Quero alguém pra confiar. Alguém que confie em mim. Alguém que veja algo em mim que ninguém mais vê. Alguém que depois não use o que eu disse contra mim. Alguém que me respeite. Alguém que não tenha 37 ex-namoradas que não desistam nunca. Alguém, que se possivel, não tenha Orkut, e nem ligue pra internet. Alguém que fique feliz comigo e que sem querer, me faça a garota mais feliz também.

- mulher em extinção.

Me disseram que eu só falo mal de homem no meu blog. Então, já que as reclamações são tantas, hoje é dia de falar mal da mulherada haha

Francamente, assim como existe homem canalha na vida, existe mulher vadia. Meu Senhor, quanta vagabunda existe nesse mundo. Mulher ta mais fácil que pão. Se os homens hoje em dia são cachorros e fazem lista de quantas pegaram, é porque as mulheres tornaram isso simples. Já pararam pra pensar quanta mulher imprestável existe por aí? Ta tudo tão normal, né? Compromisso é algo foda de se encontrar ultimamente. O melhor que se pode fazer é sair pra zuar, rodar a noite inteira, voltar pra casa de manhã e acordar frustrada no outro dia, sozinha. E daí, é normal né? Ir pra cama com 30 caras diferentes? “Po, é normal... ta pirando, ô caretona?! Vai herdar isso da tua vó pro resto da vida”. Eu não quero nem imaginar como isso vai estar daqui uns anos. É... Eu não queria ser um homem de verdade hoje em dia. Por um lado machista, imaginem a cena: o marido passando na frente de um bando de caras, falando de boca cheia: ‘ Essa é a MINHA mulher ‘, enquanto os outros homens supostamente estarão pensando, se não comentando: ‘Ah, essa ai, eu já comi/catei/peguei/dei uns maia’. Que beleza ehn mulherada?! Isso parece bem divertido pra vocês, não?! Sinceramente? Eu prefiro pagar de careta e século passado do que ser uma vagabunda dessas. Não sou nenhuma santa, mas isso já ta passando do exagerado. Nada mais tem valor. Tudo perdeu a importância. Não se confia mais em ninguém. Mulher de verdade entrou em extinção, juntamente com aquele monte de bichos da Amazônia que ninguém lembra mais. Ainda bem que ainda existem homens que valorizam a mulher de verdade para que ela não seja esquecida, como os animais. Tudo é puro êxtase, curtição, azaração, sexo, drogas e FUNK, pqe não dizer? Afinal, é tudo tão normal, né? Entretanto quem sou eu pra ditar o que é certo e errado, não é? Mesmo assim, falem o que quiser, não mudo minha opinião, muito menos meus princípios. Mulher é mulher, vadias à parte.

9 de junho de 2009

- sentimentos.

Falar de sentimentos é algo muito complexo. Tão difícil quanto matemática financeira. Acredite, matemática financeira é fácil. Você só precisa de um pouco de lógica, raciocínio, fórmulas e uma boa calculadora ao lado pra resolver todos os seus problemas. Mas sentimentos não são assim. Não existem fórmulas, lógicas e muito menos uma calculadora pra decifrar tudo isso. O homem na era na tecnologia, que já foi capaz de lançar um corpo no espaço alcançando a lua, se torna incapaz de entender e definir sentimentos. E que me desculpem os que acham que tem respostas pra tudo, mas sentimentos não têm definição. Acho que é por isso que se torna tão complexo à visão do ser humano. Sempre fomos moldados e sustentados por respostas. Tudo tem uma razão. Nada é inexplicável... Exceto sentimentos. Não encontramos respostas em livros, nem no Google, muito menos na novela das oito. E é exatamente isso que o torna mágico. Não precisamos de uma razão pra sentir. Não precisamos de justificativas nem de motivos. Sentimento é a única arma que temos, que definitivamente, nos isola e ao mesmo tempo nos une nesse mundo de causas.

4 de junho de 2009

- nova fase, etapa ou como preferir.

Você não vai ter toda sua vida pra viver sobre o muro e um dia vai ter que idealizar e por em prática tudo que pretendia. Foi o dia então que eu decidi fazer uma faxina. Uma faxina interna, pra me livrar de tudo o que é desnecessário. Encerrar de vez uma fase para partir do ponto zero. Começar uma nova etapa sem meios-caminhos pra voltar. Deixar pra trás tudo que é demais. Me tornar menos. Menos dramática. Menos exagerada. Diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar ninguém, não tropeçar em mim mesma. Desatar o nó e focar num objetivo. Com o lápis borrado e o coração na mão, CRESCER e decidir qual é o melhor lado do muro pra se seguir.

- quem resolveu catalogar o mundo?

Alguém sabe me responder? Quem resolver rotular e organizar pessoas? Mais ou menos como arquivos de escritórios, daqueles onde existem repartimentos, para que nada se misture. A verdade é que nós já nascemos com ideias pré-concebidas e sem escolhas. Existe mulher pra se divertir, mulher pra casar, mulher pra se desejar e a mulher que você tem em casa. Existe o cara gostoso demais, o partidão, o bonzinho, o galinha, o mentiroso, o romântico, o seu vizinho charmoso, o cara que é o amor da sua vida e o Brad Pitt. Existe a moda atual e o que virou lixo. Existe o que está IN e o que está OUT e o eterno vai-e-volta da saia balonê que ninguém entende. Existe também a lista das dez mais mal vestidas. Tem a rockeira-drogada e a patricinha-metida; o bad-boy e o playboy; o bombado e a divina modelete; o músico, o viado, a funkeira, o XXL, o senhor dos anéis, o Harry Potter, o Ronaldinho Gaúcho e a Angelina Jolie. Existe a gordinha, o neguinho, o poeta, o careta, a santa, a biscate e o chinelo velho pra o pé torto. São tantos os rótulos que quase não sobra espaço pro "você mesmo". A categoria em que as pessoas são simplesmente normais. Exclusivamente elas. Sem padrões, sem clichês. Simplesmente são. A categoria única, que pode se misturar com todas as outras, pqe no fundo faz parte delas, pois atrás de cada rótulo existe um EU apagado, que deseja profundamente aparecer.

2 de junho de 2009

- tal da saudade.

Putz palavrinha complicada ehn? Em todos os sentidos. Difícil de explicar e de sentir. Primeiro porque a gente só descobre o real significado dela quando algo realmente nos faz falta. Segundo porque o único remédio é a volta de quem não está e deixou o lugar vazio quando foi.

Saudade não é o mesmo que vontade de comer doce e não ter nada na geladeira ou no armário. Nem é a sensação que a gente tem quando vê fotos antigas. Saudade mesmo é aquilo que a gente sente sem precisar de estímulo externo. É a lembrança da ausência e a vontade quase doída de abraçar aquela pessoa e dizer o quanto ela é importante na nossa vida, o quanto tudo muda quando ela não está.

Como disse Renato Russo: “se fosse só sentir saudade, mas tem sempre algo mais”. Para mim, esse algo mais é o amor. Sem ele, não há saudade, só memória. Alguns dizem que sentir essa falta é bom de vez em quando. Mas eu me atrevo a consertar a frase: bom mesmo é matar a saudade.