25 de abril de 2010

- frigideiras também são úteis

Todo mundo já ouviu falar daquele alguém que é "A tampa da panela". A sua tampa, ou então a sua panela. Quem nunca sonhou com isso? Aposto que todo mundo, algum dia, já parou pra sonhar. Mas eu não acredito nas expressões que tentam definir uma única pessoa em todo o mundo que foi criada apenas para você e para a qual você também foi criada. Não acredito em uma pessoa que vá se encaixar com perfeição na minha "panela". Isso é bem papo de quem só aprendeu a fazer "miojo". Toda panela nova se encaixa com perfeição na tampa, mas com o tempo, com o uso incorreto e apressado, principalmente, você descobre que para a comida ficar boa novamente você vai ter que deixar uma beiradinha para o ar sair, a panela ganha um amasso, a tampa perde o cabo e elas já não se encaixam tão bem. E se é pra comparar panelas e tampas com relações, podemos dizer que reamente é plausível. Se você quiser um relacionamento vai ter que aprender a se relacionar, vai ter que aprender a ceder, a abrir mão, a dar as mãos. A questão, a resposta, não é achar a tampa da panela, não é ser a tampa ou ser a panela, as frigideiras também são úteis. A questão é saber cozinhar! Não quero uma tampa, não quero nada que me sufoque, que me limite. Duas panelas podem sim ser felizes juntas e destampadas. Olhe para você! Quer a tampa da panela? Então, aprenda a cozinhar primeiro!
Ps: O texto sumiu do blog, então publiquei de novo.

21 de abril de 2010

- kimerda é essa?

Existem pessoas que são super-qualificadas para certos empregos por terem estudado nas melhores escolas e faculdades e terem mentes brilhantes. Outras são super-qualificadas para estudarem em certas escolas pois tem um nível de QI altíssimo! Mas existem mulheres, especificamente super-qualificada para relacionamentos. É muito simples: Ela faz regime, vai à academia e se mata para ter sempre aquele corpitcho de dar inveja. Come coisas saudáveis, passa mil cremes e se preocupa sempre em manter a pele limpa e lisinha. Gasta tuuubos de dinheiro no cabeleireiro todo mês. Vai à manicure, deixa as unhas impecáveis. Se arruma, troca 682 vezes de roupa e sempre acha que nenhuma ficou boa. Arruma o cabelo de 348 maneiras diferentes e insiste em achar que não está bonito. Faz maquiagem, tira maquiagem e faz maquiagem de novo até achar um tom que combine com a sua pele a sua roupa. Escolhe o melhor perfume e os melhores acessórios. E faz tudo isso pra estar sempre linda, bem arruma e cheirosa para o excelentíssimo amado/namorado/rolo/ficante/pretê.E no final da noite, como recompensa, recebe um fora dele dizendo: "É QUE VOCÊ É DEMAIS PRA MIM! NÃO FICA MAL, O IDIOTA SOU EU ". Mas é claaro que o idiota é ele. Ela fica assim toda-maravilhosa-linda-de-morrer e o cara me diz uma coisa dessas, só pode ser idiota mesmo né não?
Realmente, muito revoltante.
Inspirada em fatos reais.

20 de abril de 2010

- postei à pedidos.

É o que eu sempre digo: acho que penso em amor mais do que deveria. A verdade é que me surpreende o seu poder de alterar e definir nossas vidas, conforme sua forma. Essa história de que amor é tudo igual é mentira. O fato é que existem vários tipos de amor. Para algumas pessoas o amor desaparece inexplicavelmente, para outras o amor está simplesmente perdido, mas é claro que o amor também pode ser encontrado, mesmo que só por uma noite. Existe o amor sincero, simples e belo, de completar páginas e mais páginas de um enredo perfeito de cinema. E também o amor conturbado, que na verdade é chamado de amor por pura insanidade, já que sofrimento não tem muito a ver com um amor, a não ser que seja unilateral. Chegamos ao ponto. Há também outro tipo de amor, o tipo mais cruel. Aquele que quase mata suas vítimas. Na maioria das histórias de amor, um se apaixona pelo outro. Mas existem aqueles que se apaixonam sozinhos. Vítimas do amor que não é recíproco, amaldiçoados pelos amados. Feridos sem prioridade. Deficientes sem o melhor lugar no estacionamento. É o amor mais difícil, que sufoca, que angustia. Aquele amor que faz com que a gente chore pela única pessoa que naquele momento pode nos ajudar a parar. Não há conselhos que mudem, não há decepções que alterem a ideia. Contudo, um amor não correspondido é o amor mais sincero que pode haver no mundo, porque é verdadeiro, já que apesar das circunstâncias, não deixa de existir.