Era uma manhã de segunda-feira, quando o despertador tocou no bidê do meu quarto. Um barulho ensurdecedor, que para alguém volúvel, pode causar um mau humor instantâneo. De fato. Foi o acontecido. Mal levantei da cama e coloquei os pés no chão, já senti um dor forte. Nesse momento me dei conta de estava com cólica. Levantei, fui até a cozinha e ao tentar pedir um comprimido de remédio à minha mãe, percebi que estava sem voz. Incrível. Poderia imaginar como seria o resto do dia, se nos primeiros 10 minutos, depois de acordar, eu já tinha passado por tudo isso. De qualquer forma, precisava ir ao colégio. Ao sair de casa, peguei o fone de ouvido da minha bolsa, conectei ao celular e apertei no 'Play'. No caminho, ouvi somente uma música, a qual já havia no meu celular há tempos, mas passava despercebida. Naquela manhã, notei que ela era animada, contagiante. Posso afirmar que ouvi-la me entusiasmou. Ao chegar ao colégio, cantarolando a melodia quase sem querer, encontrei uma amiga. Espontaneamente, sorri e cantei um verso onde o poeta dizia " É a vida, é bonita e é bonita...". Nesse mesmo instante vi o sorriso ser correspondido e a melodia soar da boca dela também. Foi nesse momento que eu me dei conta do poder que música tem em nossa vida, que na verdade não deveria ser nenhuma novidade, mas poucas pessoas sabem realmente do que ela é capaz. Além de divertir, relaxar, acalmar, excitar e até mesmo educar e curar, os efeitos da música sobre o ser humano são incríveis. Uma manhã monótona, que tinha tudo pra ser negativa foi salva, pela melodia, pelo toque. Portanto, nunca parem a música, afinal, ela ‘é bonita, é bonita e é bonita’.
15 de março de 2009
- o diário da nossa paixão
14 de março de 2009
- com o tempo
- aos poucos vamos deixando de escutar certas músicas, de usar certas roupas, de falar com certas pessoas. Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma. Quando encontrar um obstáculo grande na vida, não desanime ao passar, pois com o tempo ele se tornará pequeno. Nao porque diminuiu, mas sim porque você cresceu.
13 de março de 2009
- a hora de crescer.
E chega um dia que a gente tem que crescer. Crescer não só no tamanho mas, principalmente, dentro da gente. Esse crescer traz com ele um outro tempo: o tempo de ser gente grande. Ser gente grande significa que a maior parte das coisas que você fazia antes, não poderá fazer mais. É uma fase que exige responsabilidade e independência. Provavelmente, você não contará mais com o colo da mãe nas horas que você mais precisar. As dores de amor deixam de ser mais cinematográficas para serem mais reais. As cicatrizes vão ficando cada vez mais profundas. As ligações cada vez mais superficiais. Ser gente grande significa contar só com você mesmo para conseguir o que quer. Seus problemas serão maiores que enfrentar um boletim vermelho. Suas afirmações e gestos perdem a inexperiência e passam a ter peso e conseqüência para outras pessoas. Fazer manha já não tem mais o mesmo efeito e certamente o tornará ridículo ou “infantil”. Ser gente grande é tão difícil que existe um monte de pessoas tentando adiar essa hora esquecendo que o tempo é inexorável, não espera por ninguém. Outras não conseguem administrar a ideia e vestem a carapuça da idade sem deixar espaço para a criança que foi. Ser adulto nos torna aptos a muitos assuntos proibidos e que ambicionamos quando pequenos. Mas quando se torna uma pessoa grande, a matemática de perdas e ganhos se torna mais clara (e menos aceitável). Ganha-se autonomia e perde-se uma das melhores fases da vida (que passa a ser boas lembranças). Em alguns casos, perde-se o melhor amigo, a turma da infância que, assim como você, cresceu e foi seguir sua vida. Perde-se o carinho divertido com a família. Ganha lugar um amor de adulto-para- adulto. Você ganha a liberdade de ter pensamentos calculados mas perde a inocência e simplicidade que só quando se é pequeno tem. Abre-se uma conta no banco e com ela abre-se mão dos seus brinquedos, da ciranda. Eu não queria crescer. Não queria ter que assumir por minha conta o controle da minha vida. Tenho medo desse tempo que passa levando com ele a elasticidade da minha pele e para cada vez mais distante minha época de criança.
Sei que dentro de mim, ainda não decidi se quero ser menina ou mulher (apesar de não ser uma opção). Minha vontade é de que pudesse haver um meio termo. Essa vontade também vai passar daqui algum tempo. Isso se chama maturidade. Uma coisa maior que ser gente grande. É a maturidade quem vai levar embora a dor de não ser mais criança. É ela quem vai, finalmente, me fazer aceitar que não posso mais deixar a vida me levar e que, obrigatoriamente, eu mesma devo conduzi-la.
12 de março de 2009
- causa e consequência.
A vida realmente é algo complexo. Neste pouco tempo que passei e estou passando por ela, percebi que a mesma é feita de momentos, alguns que nos levam ao êxtase por tamanha felicidade e outros que nos fazem querer deixar de existir. E na vida nos deparamos com situações inusitadas, com sentimentos contraditórios, com amores inalcançáveis. O que quero dizer é que tentar entender alguém ou algo é tão complicado quanto tentar entender a nós mesmos. Passamos horas pensando naquela que nos completaria, que nos faria feliz, e em segundos vemos que foi fruto de nossa imaginação. E sabe pqe isso? tudo consequencia da DECEPÇÃO! Fruto de muita expectativa. De uma estúpida idéia de que as pessoas são diferentes. Esperar demais. Acreditar demais. Sinceramente, eu cansei de tentar amar e entender; não digo que acabou, mas algo mudou e como sempre, o tempo me dirá qual foi a mudança. Mas ele não vai curar, pqe o tempo só afasta o incurável do centro das atenções. Não existe fórmula mágica pra deixar de amar; existe o entendimento que todos um dia alcançam: a sabedoria que precisamos pra identificar o real do imaginário. E quando conseguimos levamos do que passou apenas o aprendizado. Principalmente aquele que diz que o pior veneno é aquele que te agrada.
- palavras aleatórias.
Passei noites em claro pensando, chegando a chorar sempre pelos mesmos motivos. Cheguei a dormir tão feliz, a ponto de fechar os olhos e me sentir completa. Acreditei em amores perfeitos, e descobri que não passam de ilusão, eles não existem! Eu ainda tenho aquela vontade louca de quando era criança de arrumar minhas coisas e sumir. Menti e me arrependi e depois resolvi falar a verdade e também me arrependi. Fingi inúmeras vezes não dar importância às pessoas que amava, pra depois chegar em casa e ficar quieta no meu cantou ouvindo a minha que a lembrava... Sorri, ri até chorar, chorei de tristeza, chorei de alegria, deixei de falar o que penso, e não falei o que pensava pra não magoar.... Contei piadas, ri de situações constrangedoras pra ver alguém sorrir. Sonhei demais a ponto de confundir com a realidade. Cai, levantei, recebi ajuda de quem menos esperava. Tive medo de arriscar e ainda tenho. Sinto falta de algumas pessoas e elas nem imaginam isso. Eu não acerto sempre, eu erro muito e não me orgulho nada das besteiras que eu faço. Não sou um bom exemplo, já cometi loucuras, mas apesar de tudo não me arrependo do que fiz. Eu não sei viver de mentiras e eu não sou igual a todos, eu gosto de ser diferente. Não acredito em tudo que me dizem, sou desconfiada, chata e até insuportável às vezes por isso. Mas hoje, mais do que nunca, eu vejo que isso é preciso, por que nem sempre devemos esperar atitude de quem não tem.
8 de março de 2009
- somos mulheres
Somos mulheres, não apenas corpos. Temos cérebro, não apenas seios. Somos mulheres, não utensílios. Fazemos cultura, não apenas filhos. Enquanto umas se vendem por pouco, outras só pensam no seu corpo. Outras se preocupam com a beleza e se acham esculturas da natureza. Não se esqueça que existe gente, mulher que é inteligente pois sabe do seu potencial. Por isso que é especial. Somos mulheres, não bonecas infláveis. Temos idéias, não somos manipuláveis. Somos mulheres, não vagabundas, temos talento, não apenas bundas. Enquanto umas se jogam fora sendo usadas e se achando da hora, pensando que são as maiorais, sendo as vezes galinhas demais, outras se preocupam com a inteligência e lutam firmes pela consciência dessa nação machista e alienada que acha que cultura é mulher pelada. Somos mulheres não somos trouxas. Temos informações não apenas coxas. Somos mulheres, não diversão. Temos capacidade, não apenas sedução... E é para as mulheres de verdade, que HOJE o mundo pára e celebra. É o nosso dia! (Parabéns à todas as mulheres e principalmente à minha mãe *-* )
3 de março de 2009
- e se...
- um dia me disseram: ' não espere pelo diferente, ele não existe'. E é a única coisa que me preocupa. Será que eu não sou a próxima? Será que eu não sou só mais uma da lista? Será que realmente tudo que se diz é verdade? E de repente, a dúvida corrói tudo que foi construído até hoje. Insegurança! Muita Insegurança. Será que eu deveria agir da mesma forma? Não levar tão a sério, jogando com as mesmas cartas? E se eu me apaixonar? E se eu me maxucar? E se for passageiro? E se não for nada disso? Eu queria respostas pra isso tudo, mas eu sei que ninguém pode me dar, afinal, palavras são SÓ palavras, e até papagaio fala 'eu te amo, meu amor'. Será?
- mais, o demais ou o nada
Eu dei um basta. To fugindo de tudo que é superficial. Não quero ser de alguém e ser sozinha, pqe definitivamente eu não sei amar pela metade. Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Eu gosto e preciso de intensidade, sem que ela seja ilusória. Não queo amor não correspondido, não quero pessoas água com açúcar. Não quero amar e ser o 'café-com-leite' da história.(to adorando usar expressões assim :P).Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas histórias caso não possa vivê-las. Eu não quero dizer que eu me arrependo de ter amado e passado por tudo que eu vivi até hoje. De maneira nenhuma. Apesar de tudo, eu sei que quando eu amei, eu me doei. Eu fiz tudo que eu podia, intensa e incondicionalmente. Eu me entreguei, da mesma forma que eu gostaria que alguém se doasse pra mim. Mas dessa vez, eu só quero fazer diferente. Quero grandes histórias ; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou simplesmente o nada. ♥
2 de março de 2009
- novo sentido.
Tem dias que eu acordo e ta tudo diferente: paisagem, pessoas, atitudes, sentidos e sentimentos, principlamente sentimentos. Esses estão em constante mudança. E eu posso dizer que mudou pra melhor. Mas como já citei num post passado, dessa vez eu vou fugir da teoria. Eu definitivamente não quero entender o que está se passando, não quero me preocupar, calcular. quero apesar SENTIR. É esse o segredo da verddeira felicidade constante e assim, tudo começa a fazer sentido. ♥
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