Minha vida tá chata e eu de saco cheio. Chata que nem fruta de sobremesa em vez de torta alemã, saka? É, por aí vocês imaginam. Culpa dessas lógicas que a vida esfrega na sua cara e você, debilmente, insiste em não ver.
E olha que não é falta do que fazer, muito pelo contrário. Tenho muita coisa pra fazer, só não consigo mudar o foco. O problema do saco cheio e da vida chata – tudo isso junto e misturado – é que pequenas coisas nunca são suficientes. Não bastaria uma tarde de compras na shopping (oi?) ou um Milk shake de Ovomaltine do Bob’s (quero minha cota do “Merchan”, thanks).
Teria que ser algo grandioso, tipo carpir o Barigui inteiro, adotar crianças da Unicef, namorar um corredor de Fórmula 1 só pra me manter bem ocupada ou ligar pro meu ex namorado, assim, só pra curar o tédio e ouví-lo dizer que me ama e tal. Isso sim me deixaria bem mais animada. E não, a felicidade não está em mim. Eu sou dependente emocionalmente das pessoas e não sei ficar radiante com as minhas próprias pernas. Sério eu não sei. Licença.
E não, não é coração partido.
Não é auto piedade.
Não é desemprego.
Deve ser fome.
Dizem que fome dá um vazio desgraçado, né?
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