20 de abril de 2010

- postei à pedidos.

É o que eu sempre digo: acho que penso em amor mais do que deveria. A verdade é que me surpreende o seu poder de alterar e definir nossas vidas, conforme sua forma. Essa história de que amor é tudo igual é mentira. O fato é que existem vários tipos de amor. Para algumas pessoas o amor desaparece inexplicavelmente, para outras o amor está simplesmente perdido, mas é claro que o amor também pode ser encontrado, mesmo que só por uma noite. Existe o amor sincero, simples e belo, de completar páginas e mais páginas de um enredo perfeito de cinema. E também o amor conturbado, que na verdade é chamado de amor por pura insanidade, já que sofrimento não tem muito a ver com um amor, a não ser que seja unilateral. Chegamos ao ponto. Há também outro tipo de amor, o tipo mais cruel. Aquele que quase mata suas vítimas. Na maioria das histórias de amor, um se apaixona pelo outro. Mas existem aqueles que se apaixonam sozinhos. Vítimas do amor que não é recíproco, amaldiçoados pelos amados. Feridos sem prioridade. Deficientes sem o melhor lugar no estacionamento. É o amor mais difícil, que sufoca, que angustia. Aquele amor que faz com que a gente chore pela única pessoa que naquele momento pode nos ajudar a parar. Não há conselhos que mudem, não há decepções que alterem a ideia. Contudo, um amor não correspondido é o amor mais sincero que pode haver no mundo, porque é verdadeiro, já que apesar das circunstâncias, não deixa de existir.

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